quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Usar drogas escolha nossa

As pessoas costumam atribuir suas desventuras e experiências ruins ao destino, àquilo que antecipadamente definido para suas vidas.
 Ao admitirem isso estão declarando que Deus escreveu para elas uma história de derrota e fracasso. Será que isso pode ser tomado como verdade? Tenho certeza que não. “Assim diz o SENHOR, teu redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o SENHOR que faço tudo, que sozinho estendo os céus, e espraio a terra por mim mesmo”. (Is. 44:24). É como que atribuirmos tudo de ruim que nos ocorre a um plano falido de Deus.

Como se nosso pai tivesse escolhido para nós uma profissão da qual não gostamos. Mas na verdade não é isso. Deus nos ama e não poda de nós o direito de escolhermos fazer da nossa vida aquilo que bem entendermos.
Só que usamos desse direito e escolhemos fazer coisas erradas, mas no final queremos um resultado 110% ótimo, o que nunca acontece.
Deus nos dá o direito de escolhermos, mas a partir das nossas escolhas somos nós que estabelecemos os resultados, Deus não muda os resultados e consequências que escolhemos.
 Isso faz parte do nosso direito de escolha. Se Deus mudasse os resultados das nossas escolhas estaria nos roubando parte das nossas escolhas.
No que diz respeito ao uso de drogas nada é diferente.
As pessoas escolhem dar o primeiro passo, seja por qual razão for, são elas que escolhem dar o primeiro passo. Mas o pior é que não param por, dão o segundo passo, o terceiro... e acabam tomando rumo nesse caminho espinhos e sem volta. Como a bíblia diz: “ Há caminhos que para o homem parecem bons, mas no final são caminhos de morte” (Pv. 16:25).
E acontece que a medita que esse caminho é trilhado torna-se cada vez mais difícil tornar atrás. Hoje existem milhares de clínicas e casas de recuperação no Brasil. Mas contra esse fato existem alguns outros que não podem ser descartados. Entre esses temos:
• A questão da demanda pesa consideravelmente.
• A não escolha pelo tratamento por grande parte dos usuários.
• Os custos para se ter um tratamento de qualidade.
• A falta de compromisso com o paciente são visíveis em muitos locais de tratamento, os quais visam mais o dinheiro do que a saúde do adicto (termo usado para usuário de drogas).
• A falta de apoio da família.
Com a incidência do crack tornou-se ainda mais crítico esse quadro. Mas tudo isso se dá, de forma individual, por uma escolha mal feita, seja por que razão. Ser pobre e favelado não é uma razão que obriga as pessoas a usarem drogas e fazerem coisas erradas, se bem que não devemos relevar esse fator. Existem milhares de histórias de sucesso de pessoas que saíram de um “buraco”. Isso chama-se escolher a coisa certa. Fica um breve recado: nossa vida amanhã está condicionada às nossas escolhas hoje. Ninguém muda isso.

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