quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Crack; com ele você não ganha uma!


É uma droga absorvida através de um processo de combustão, ou seja, pela queima sua fumaça é absorvida. Seu nome crack, em inglês fala de “quebra”, pelo fato de ser em forma de pedras ou cristais e precisa ser quebrada para ser comercializada e consumida.

Trata-se basicamente de uma forma impura de cocaína, produzida a partir da pasta base da cocaína com a adição de bicarbonato de sódio.
Após ser fumada o seu efeito é instantâneo, atingindo o sistema nervoso central em alguns segundos e o “barato” assim como chega rápido é também muito breve, cerca de um a dois minutos, proporcionando euforia fora do comum, e em seguida, após o término do efeito da fumada, o individuo entra em uma depressão insuportável, o que requer outra dose imediatamente.
Devido ao mal estar depois do uso, o viciado sente necessidade de usar mais droga, isso o leva a um estado de dependência química quase que imediatamente após usar a droga pela primeira vez.
É comum provocar alucinações, além de sensação de perseguição, nos seus usuários, podendo leva-los a cometer desatinos como pequenas gafes até cometerem homicídios e suicídios.
O surgimento do crack se deu precisamente pela necessidade de uma droga mais barata que a cocaína, uma vez que esta era considerada a droga da elite e de alto preço.
O mesmo foi produzido a partir do aquecimento de uma mistura de cocaína, bicarbonato de sódio e água e começou a ser usado em 1970.
Nos anos 80 ficou muito popular nos Estados Unidos, nas camadas mais pobres da população, nos guetos e bairros negros.
O crack afeta a química do cérebro do usuário e causa , alegria, euforia, perda de apetite, insônia, um desejo por mais crack, e paranoia potencial (que termina após o uso). O seu efeito inicial é liberar uma grande quantidade de dopamina, uma química natural do cérebro que causa sentimentos de euforia e de prazer.
Quando o uso é interrompido o nível de dopamina baixa no cérebro causando uma forte depressão no usuário, fazendo-o buscar mais da droga a qualquer custo.
Não vou falar muito das “qualidades” cientificas e químicas do crack, mas quero enfatizar facetas comuns que são observadas dia a dia na vida do usuário e nas famílias e também na sociedade, onde o uso da droga se tornou comum.
De alguns anos pra cá podemos observar o assustador número de fatos que são quase que exclusivamente causados pelo crack, seu uso e também pelo tráfico.
·        Aumento de homicídios ligados ao tráfico.
·        Número assustador de “viciados mendigos” vagando pelas ruas das grandes e pequenas cidades, pedindo esmolas para sustentarem o vício.
·        Aumentou também o número de adolescentes que abandonam o lar, além de adultos e até idosos.
·        Pessoas assassinadas vítimas de viciados em busca de dinheiro e bens para serem usados na aquisição da droga.
·        Aumento do número de pessoas internadas em clínicas e casas de recuperação.
·        Aumento do perigo e da violência nas ruas das grandes cidades.
·        Aumento da prostituição infantil e adolescente.

Infelizmente o quadro tende a se agravar a cada dia, devido a tantos outros fatores que contribuem para o crescimento do tráfico e do uso da droga. Entre estes se encontra o fato lastimoso de que boa parte das corporações policiais estarem seriamente comprometidas com o tráfico. Se isso não é verdade como se explica fatos como o tráfico dentro dos presídios, além de facções criminosas que são controladas por pessoas a partir dos presídios de segurança máxima?
Traficantes morrem, são presos, mas o tráfico aumenta. Será que isso é algo isolado ou está ligado a interesses de pessoas que se mantêm por trás das cortinas, apenas se beneficiando da desgraça da população, que morre enquanto os verdadeiros chefões do tráfico enriquecem velozmente?
Para nós, o melhor remédio ainda é a prevenção. Cabe aos chefes de família serem radicais no cuidado e na vigilância dos seus filhos.
Esse cuidado envolve a busca de informações constantes e de acompanhar os passos dos seus filhos, não os deixando para serem adotados por traficantes e viciados.

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